Um grupo pró-Palestina realizou nesta quinta-feira (16) uma vigília no bairro do Bronx, em Nova York, em homenagem a Yahya Sinwar, líder do Hamas morto por forças israelenses em Gaza no passado, e a outros chefes terroristas do chamado “Eixo da Resistência”, incluindo integrantes do Hezbollah e do regime iraniano. O ato marcou o primeiro ano da morte de Sinwar, apontado por Israel como o principal responsável pelo massacre de 7 de outubro de 2023.
O evento foi organizado pela chamado Bronx Anti-War Coalition, que publicou nas redes sociais uma mensagem em que exalta o ex-chefe do Hamas e cita uma frase atribuída a ele: “Devemos continuar no mesmo caminho que começamos”. O grupo afirmou que a vigília era dedicada a “Yahya Sinwar e a todos os mártires na luta contra o sionismo e o imperialismo ocidental liderado pelos EUA”.
O local foi decorado com fotos de Sinwar, de Ismail Haniyeh – o líder político do Hamas também eliminado por Israel -, do general iraniano Qassem Soleimani, do chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah – outro que Israel eliminou, e de várias autoridades do Irã. As imagens foram dispostas em meio a flores, velas, um exemplar do Alcorão e uma faixa com os dizeres “Glória ao Eixo da Resistência”.
De acordo com o jornal Times of Israel, a “homenagem” foi divulgada por outros grupos anti-Israel de Nova York, incluindo uma coalizão universitária da Universidade Columbia. A atual legislação americana prevê punições severas para indivíduos ou grupos que prestem “apoio material” a organizações designadas como terroristas, como o Hamas e o Hezbollah.
Yahya Sinwar, morto em 16 de outubro de 2024 durante operação das Forças de Defesa de Israel (FDI) em Gaza, foi identificado como o arquiteto do ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, que resultou na morte de mais mil civis israelenses e no sequestro de centenas de reféns.
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