A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), um dos principais grupos que representam os trabalhadores da Petrobras, anunciou nesta quarta-feira (31) que decidiu aceitar uma contraproposta da petroleira para um acordo trabalhista e encerrar uma greve de 16 dias.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) já haviam concordado ontem com uma proposta da Petrobras, mas alguns grupos afiliados à FNP ainda estavam em greve, inclusive na Bacia de Santos, onde está a maior parte da produção de petróleo e gás do Brasil.
A greve decorreu de uma disputa em andamento sobre um déficit no fundo de pensão da empresa e mudanças propostas na remuneração dos funcionários, entre outras questões.
“Não foi apenas uma greve por índices salariais e direitos, foi também uma disputa de rumos da política da Petrobras. Sob o lema ‘Menos Acionista, Mais ACT (Acordo Coletivo de Trabalho)’, enfrentamos a lógica que prioriza dividendos em detrimento de quem sua a camisa de verdade dentro da empresa”, disse a FNP em nota.
A Petrobras confirmou em um comunicado separado que a greve havia terminado depois que todos os sindicatos aceitaram sua oferta, sem fornecer mais detalhes sobre seus termos.
A petroleira reiterou que a greve não teve impacto na produção ou no abastecimento do mercado.
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