Dois dos principais nomes da direita para disputar a presidência da República — Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, e Ratinho Júnior (PSD), governador do Paraná — permaneceram, até agora, em silêncio diante do anúncio da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro (PL). O filho mais velho de Jair Bolsonaro confirmou, nesta sexta-feira (5), que será candidato, afirmando ter recebido o aval do pai.
Outros governadores de centro-direita já se manifestaram sobre o tema. Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, classificou a indicação de Flávio como “justa e democrática”. Ele destacou que uma das estratégias do ex-presidente seria lançar múltiplas candidaturas no primeiro turno para somar forças no segundo. “Sigo trabalhando todos os dias para tirar o PT do Palácio do Planalto, assim como fizemos em Minas, quando derrotamos o PT e encerramos anos de má gestão”, afirmou Zema.
Ronaldo Caiado (União), governador de Goiás, reafirmou sua pré-candidatura à presidência e também disse ter como objetivo retirar o PT do poder. “Ele [Jair Bolsonaro] tem o direito de buscar viabilizar a candidatura do senador Flávio Bolsonaro”, avaliou em publicação nas redes sociais.
Governadores do PL apoiaram Flávio Bolsonaro
Jorginho Mello (PL), governador de Santa Catarina, declarou apoio: “o senador Flávio Bolsonaro é um grande brasileiro, homem equilibrado e capaz de unir a nossa direita, como o seu pai foi capaz”, afirmou o governador. Assim como Caiado e Zema, Mello reforçou o discurso de trabalhar para “evitar mais quatro anos de PT”.
Cláudio Castro (PL), governador do Rio de Janeiro, não se manifestou nas redes sociais, mas repercutiu o anúncio de Flávio durante uma coletiva de imprensa após o Consud (Consórcio de Integração Sul e Sudeste), neste sábado (6). “Ele é do meu partido, é meu amigo, senador pelo Rio de Janeiro. E a gente fica feliz de o PL ter tomado um direcionamento”, declarou Castro.
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