O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) foi indiciado nesta quinta-feira (11) por suposto uso indevido da cota parlamentar. Segundo a Polícia Federal, o parlamentar teria desviado fundos para gastos particulares. Além do deputado, o filho dele de 22 anos também foi indiciado. Ele ironizou o indiciamento e negou todas as acusações.
“Minha casa caiu, não só eu, mas praticamente todo meu gabinete em Goiânia,com o objetivo de esconder uma loja de inglês no meu escritório político, acho que agora acabou pra mim”, disse Gayer em um vídeo no Youtube.
No mesmo vídeo, Gayer recapitula o caso e o compara com o processo que levou o ex-presidente Jair Bolsonaro para a cadeia. “Se eu te contar a podridão do que está acontecendo você não vai acreditar. Muitos vão achar que o escárnio, o absurdo do que estão fazendo, supera o julgamento do Bolsonaro”, completou.
O caso está em segredo de justiça, mas o inquérito tem associação com a Operação Discalculia, que teve como alvo Gayer e seus assessores. Segundo as investigações da PF, a cota parlamentar teria sido utilizada para financiar os atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.
Ainda de acordo com o histórico do caso, os investigados podem ser indiciados pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e peculato.
Veja o vídeo em que Gayer rebate as acusações:
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