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Europa é atingida por protestos violentos após Israel deter flotilha

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A interceptação realizada por Israel contra a chamada Flotilha Global Sumud, que tentava furar o bloqueio marítimo à Faixa de Gaza, desencadeou protestos violentos em várias cidades europeias entre esta quinta-feira (2) e sexta-feira (3).

Manifestantes pró-Palestina vandalizaram lojas, restaurantes e bloquearam vias em países como Espanha, Itália, França, Alemanha e Irlanda. Entre os mais de 400 ativistas detidos nas embarcações da flotilha pelas forças israelenses estava a sueca Greta Thunberg, principal rosto do movimento.

Em Barcelona, na Espanha, manifestantes depredaram durante os protestos redes como Starbucks, Burger King e Carrefour, acusando as empresas de “cumplicidade” com Israel. Na Itália, estudantes ocuparam universidades em Roma e Milão, enquanto sindicatos convocaram mais de 100 manifestações em apoio à flotilha.

Manifestantes pró-Palestina depredaram uma unidade do Burger King em Barcelona durante protestos em apoio à flotilha. (Foto: Alejandro García/EFE)

Segundo o Exército de Israel, a operação para interceptar os barcos da flotilha terminou sem problemas. Autoridades israelenses disseram que os militantes detidos “estão seguros e saudáveis” e afirmaram ainda que as embarcações não chegaram a ultrapassar as águas controladas por Israel.

Israel classificou a idealização da flotilha como “provocação” e “manobra política”. Os ativistas transportavam pequenas quantidades de suprimentos e se recusaram a atracar em portos israelenses, onde o material seria inspecionado e posteriormente encaminhado a Gaza.

Repercussão política

Por causa da interceptação da flotilha, a Colômbia, comandada por Gustavo Petro, expulsou os quatro últimos diplomatas israelenses ainda no país e suspendeu o acordo de livre-comércio vigente desde 2020.

Na Europa, Espanha e Bélgica convocaram representantes diplomáticos israelenses para exigir explicações. O ministro das Relações Exteriores belga, Maxime Prevot, afirmou que “a forma como foram abordados [os barcos] e o local, em águas internacionais, são inaceitáveis”. Já o governo italiano assumiu posição distinta: a primeira-ministra Giorgia Meloni criticou os ativistas e declarou que a ação “não traz nenhum benefício ao povo palestino”. Ela, contudo, prometeu empenho para repatriar os 40 cidadãos italianos que participavam da flotilha.

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