O governo dos EUA ordenou nesta quarta-feira (3) que todos os cidadãos americanos e residentes permanentes deixem “imediatamente” a Venezuela.
A ordem foi emitida numa atualização do alerta de viagem divulgada pelo Departamento de Estado. De acordo com o comunicado emitido pela pasta, a Venezuela permanece no nível 4 de risco de viagem – o mais alto – por causa da possibilidade de detenção injusta, tortura, terrorismo, sequestro, violência urbana, repressão a protestos e colapso da infraestrutura de saúde.
A atualização do alerta ocorre em meio ao aumento das tensões entre Washington e Caracas. O presidente Donald Trump afirmou na última terça-feira (2) que os EUA iniciarão “em breve” ataques dentro da Venezuela contra alvos ligados ao narcotráfico. Segundo ele, avançar para operações terrestres é possível porque “sabemos onde eles (os líderes do tráfico) vivem” e porque “a terra é muito mais fácil”. Os EUA mantêm atualmente diversos navios de guerra e aeronaves militares próximos das águas da Venezuela.
No comunicado atualizado nesta quarta, o Departamento de Estado diz que os EUA não têm qualquer capacidade de prestar assistência consular na Venezuela desde a retirada de todo o corpo diplomático de Caracas em 2019. O governo americano alerta que qualquer deslocamento dentro da Venezuela é considerado arriscado, incluindo travessias em fronteiras terrestres.
O Departamento de Estado recomenda que qualquer americano ainda no país deixe a Venezuela sem depender de apoio oficial e leve suprimentos médicos próprios. O governo também orienta que viajantes mantenham planos de comunicação com familiares e considerem contratar serviços de segurança privada. A Casa Branca orienta que cidadãos americanos evitem totalmente qualquer viagem à Venezuela.
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