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EUA denunciam “natureza vil do regime criminoso” de Maduro

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O governo dos Estados Unidos culpou neste domingo (7) o regime de Nicolás Maduro pela morte do ex-governador opositor Alfredo Díaz, que estava preso há mais de um ano, criticando as condições de sua detenção.

“A morte do preso político venezuelano Alfredo Díaz, detido arbitrariamente no centro de tortura de Maduro em El Helicoide, é mais um lembrete da natureza vil do regime criminoso de Maduro”, afirmou o Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental dos EUA em sua conta no X.

A reação dos EUA ocorre em um momento de máxima tensão diante de uma possível ação de Washington contra a Venezuela, o que inclui a mobilização de tropas americanas perto do país, no mar do Caribe, sob o argumento de combater o narcotráfico, algo que Caracas vê como uma “ameaça” para provocar uma mudança de governo.

A ONG venezuelana Foro Penal denunciou no sábado (6) a morte na prisão e sob custódia do Estado do ex-governador de Nova Esparta, Alfredo Díaz, que estava preso há mais de um ano e “isolado”, segundo disse o presidente da instituição, Alfredo Romero.

“Outro preso político que morre em prisões venezuelanas. Estava preso há um ano, isolado. Só permitiram uma visita de sua filha. Tinha 55 anos. É revoltante! O Estado é responsável pela saúde da pessoa sob sua custódia”, escreveu Romero em sua conta na rede social X.

O Ministério para o Serviço Penitenciário da Venezuela informou a causa da morte de Díaz foi um infarto.

Sete presos políticos mortos

Os líderes opositores María Corina Machado e Edmundo González Urrutia advertiram no sábado que a morte de Díaz revela um “padrão sustentado de repressão estatal” e denunciaram que já são sete os presos políticos que morreram na prisão após as eleições presidenciais de 28 de julho de 2024.

Machado e González Urrutia frisaram que sua integridade e sua vida eram “responsabilidade exclusiva de quem o mantinha arbitrariamente sequestrado” em El Helicoide, como é conhecida a sede em Caracas do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin), e descartaram que sua morte seja “comum”.

Díaz, ativista do partido opositor Ação Democrática e também ex-vereador e ex-prefeito, foi detido em novembro de 2024, em um contexto de crise política após as eleições presidenciais daquele ano, nas quais a maior coalizão opositora denunciou como fraudulento o resultado que deu a reeleição a Maduro.

O político questionou a falta de publicação dos resultados detalhados das presidenciais e denunciou, dias antes de sua detenção, a crise elétrica que o estado de Nova Esparta viveu em novembro, que o governo atribuiu a ataques da oposição.

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