A Etiópia declarou nesta terça-feira que será a anfitriã da COP32 em 2027, afastando uma proposta rival da Nigéria para conseguir um papel influente que lhe permitirá moldar a agenda e os resultados do evento.
No entanto, a escolha mais imediata do anfitrião da COP31 do próximo ano continua sem solução, com a Austrália e a Turquia competindo por ela.
Os países anfitriões da COP adotam uma função de presidência que lhes permite definir metas para a cúpula e apresentar suas próprias questões climáticas, bem como uma posição importante na resolução de quaisquer conflitos que surjam durante as negociações.
Em uma sessão plenária do evento deste ano no Brasil, a Etiópia confirmou que havia sido endossada por outras nações africanas para realizar a conferência de 2027 em sua capital, Adis-Abeba.
“Estamos profundamente gratos pela confiança depositada no povo e governo etíopes”, disse o embaixador da Etiópia no Brasil, Leulseged Tadese Abebe, em uma sessão plenária da cúpula da COP30.
“A COP32 desempenhará um papel importante na orientação da ação climática nesta década crítica.”
A decisão ainda precisa ser adotada oficialmente, e ser unânime entre os países, mas o anúncio já é considerado uma formalidade.
A escolha do anfitrião do próximo ano dentro do grupo “Europa Ocidental e Outros” está em suspenso há meses, sem que nem a Turquia nem a Austrália tenham desistido.
A Austrália fez sua proposta para a COP31 em parceria com as Ilhas do Pacífico, que estão entre os lugares mais vulneráveis do mundo às mudanças climáticas.
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