A nomeação de Guilherme Boulos para a Esplanada dos Ministérios teve uma forte reação entre parlamentares da oposição de direita. Para eles, o parlamentar no governo é um movimento simbólico, para um “governo ideológico” que “ignora a realidade” do trabalhador.
Boulos foi anunciado por Lula na noite desta segunda-feira (20) para chefiar a Secretaria-Geral da Presidência da República. Ele é alvo de uma representação do Conselho de Ética da Câmara por ofensa a deputados do PL.
O ex-titular da pasta do Meio Ambiente no governo de Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Ricardo Salles (Novo-SP), declarou que as invasões agora ganham caráter oficial. “Agora, invasão é pela porta da frente, com tapete vermelho e carro oficial”, escreveu Salles.
O parlamentar Kim Kataguiri (União-SP) divulgou um vídeo para dizer que a indicação de Boulos é “ótima para a direita”, já que o político “será um péssimo ministro, como foi péssimo deputado na Câmara”. Kataguiri também elogiou Boulos não participar das eleições.
“Então, Lula nos deu dois presentes: o primeiro, colocar mais uma pessoa para atrapalhar seu governo. E, segundo, tirar das eleições um dos piores candidatos a qualquer cargo no estado de São Paulo.”
O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) afirmou que a indicação mostra que “nada é tão ruim que não possa píorar” e “comprova o que Lula sempre tentou esconder”, que o presidente da República é um “radical de extrema-esquerda”.
A deputada Júlia Zanatta (PL-SC) compartilhou uma notícia sobre o anúncio do novo ministro e brincou: “já tinha invadido antes de Lula anunciar, diz leitor”.
Líderes da oposição criticam “deboche”
O vice-líder da Oposição, Sanderson (PL-RS), foi categórico:
“Vergonha nacional. Lula anuncia Boulos como ministro de Estado, aquele mesmo que ficou conhecido por invadir propriedades alheias.
Enquanto esfola o povo com a maior carga tributária da história, o “revolucionário de iPhone” é premiado com cargo pra seguir destruindo o país. Mais um passo pra transformar o Planalto num refúgio bolivariano. Nomeação de Boulos é o exato retrato do Brasil de Lula.”
O deputado Rodrigo Valadares (União-SE) também criticou duramente a escolha:
“Essa nomeação é o retrato de um Planalto que virou palanque ideológico. Quando quem representa a ordem social é excluído, sobram simbolismos vazios. É um deboche ao povo brasileiro.”
Para Coronel Tadeu (PL-SP), o movimento revela prioridades erradas do governo:
“Enquanto famílias lutam para equilibrar o orçamento e empresas pagam impostos altíssimos, o governo escolhe colocar no comando daquele ministério quem sempre teve postura antagonista à iniciativa privada. É mais um erro político que custará caro ao país.”
O deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM) ressaltou o custo para a democracia e para o crescimento econômico:
“Essa escolha mostra o quanto o Estado está sendo usado como palco e não como instrumento de serviço público. O povo produtivo fica de fora, enquanto o aparelho estatal vira premio para militância. Um verdadeiro atentado ao senso de justiça.”
Encerrando, Rodolfo Nogueira (PL-MS) alertou para as consequências práticas de uma nomeação desse tipo:
“Não é apenas simbólico — é prático. A partir de agora vamos ver políticas que reforçam o ativismo e não o crescimento. A nomeação de Boulos é mais um passo para que o Brasil fique refém de uma agenda radical, com privilégios para poucos e sacrifício para a maioria.”
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