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Dino adverte advogados após fala de Jeffrey Chiquini

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Logo após a sustentação oral do advogado Jeffrey Chiquini, que defende o tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo, o presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, advertiu que o tribunal é “destinatário de respeito, e isso vale para esta tribuna [dos advogados], que não é uma tribuna parlamentar, que não é uma tribuna do tribunal do júri e vale também para as outras manifestações externas a este plenário.” Chiquini é pré-candidato ao Senado pelo Paraná. Durante sua fala, nesta quarta-feira (12), o advogado destacou que exerce, por muito tempo, a advocacia no tribunal do júri.

O tribunal saberá “aquilatar com seriedade o acervo probatório ofertado pelas partes”. Chiquini questionou as provas, apontando fraude nas investigações e falta do laudo pericial do celular do réu. De acordo com Chiquini, o código hash de uma prova que foi aos autos foi alterado. Ele se dirigiu aos seus colegas para questionar o que aquilo significa, e concluiu: “adulteração, fraude.” Além disso, após um questionamento do ministro Alexandre de Moraes, questionou ao representante do Ministério Público o motivo de risadas durante sua fala.

  • Moraes pede foto de réu durante aniversário e advogado defende suspensão de julgamento
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Dino diz que pode usar “poder de polícia” contra advogados

Jeffrey Chiquini, advogado do tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo. (Foto: Rosinei Coutinho/STF)

Dino ainda pontua que faz a advertência “no exercício do poder de polícia que cabe a esta presidência.” O ministro não determinou nenhuma providência, mas falou em “providências em outro momento.”

Flávio Dino sucede Cristiano Zanin na presidência da Primeira Turma. Ambos foram indicados pelo presidente Lula (PT), assim como a ministra Cármen Lúcia. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, foi indicado pelo então presidente Michel Temer (MDB). Uma das cadeiras do colegiado está vaga, já que Luiz Fux pediu sua transferência para a Segunda Turma.

O julgamento do núcleo 3 foca em militares das Forças Especiais, chamados de kids pretos. Além deles, é réu o agente da Polícia Federal, Wladimir Matos Soares, acusado de estar infiltrado na segurança de Lula, como parte de um plano para assassinar o presidente e, dessa forma, fortalecer o suposto planejamento de golpe de Estado. O julgamento do núcleo 1, considerado como a liderança da suposta organização criminosa, terminou condenando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos de prisão.

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