A Câmara dos Estados Unidos aprovou nesta sexta-feira (19) uma resolução em homenagem ao ativista conservador Charlie Kirk, morto a tiros durante um evento em uma universidade no estado de Utah no último dia 10.
Segundo informações da agência Associated Press, foram 310 votos a favor da resolução, 95 deles de deputados democratas. Porém, 58 parlamentares da oposição ao presidente Donald Trump votaram contra e 38 votaram na opção “presente”, o que na prática configura abstenção.
O presidente da Câmara, o republicano Mike Johnson, afirmou que não havia “nenhum teor partidário” no texto da resolução e, portanto, não havia “nenhuma desculpa” para a oposição votar contra.
“Estamos homenageando alguém que contribuiu muito para o livre mercado de ideias e o discurso público e que morreu de forma vergonhosa e horrível”, disse Johnson.
A democrata Alexandria Ocasio-Cortez votou contra a resolução, argumentando que a proposta tinha “base puramente partidária”. “Devemos ter clareza sobre quem foi Charlie Kirk”, afirmou.
O FBI e autoridades de Utah apontaram que as investigações têm indicado que Tyler Robinson, preso e acusado pelo crime, seria de esquerda e Trump atribuiu o assassinato de Kirk à retórica da “esquerda radical”.
Os democratas e a imprensa progressista alegam que os republicanos têm usado o episódio para perseguir quem se opõe a Trump e lembraram que o presidente e seus apoiadores não prestaram as mesmas homenagens quando a deputada estadual do Minnesota Melissa Hortman, do Partido Democrata, e seu marido foram assassinados em junho.
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