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Cuba pede “mobilização internacional” contra os EUA

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O regime comunista de Cuba pediu nesta quinta-feira (18) uma “mobilização internacional” contra os Estados Unidos diante do aumento da presença militar americana no Caribe, medida que Havana classificou como “agressão” e tentativa de “apoderar-se do petróleo venezuelano”.

Em resposta, a ditadura da Venezuela agradeceu o gesto, por meio do chanceler Yván Gil, que declarou: “O governo bolivariano, em nome do presidente Nicolás Maduro, expressa seu profundo agradecimento ao chamado de Cuba para mobilizar a comunidade internacional contra do uso da força militar dos Estados Unidos no mar Caribe”.

Segundo Gil, o contingente americano teria como objetivo “provocar um conflito militar contra a Venezuela” e colocaria “em grave risco a vida e a paz de toda a região caribenha”. O chanceler também acusou Washington de atacar embarcações civis, resultando “no assassinato de seus tripulantes”. Os Estados Unidos, porém, sustentam que as operações têm como finalidade combater o narcotráfico. De acordo com informações de Washington, três embarcações já foram interceptadas, duas delas atingidas por mísseis, deixando pelo menos 14 criminosos, segundo a Casa Branca, mortos.

Em comunicado, o regime cubano alertou que “uma agressão militar direta dos EUA contra a Venezuela teria incalculáveis consequências para a paz e estabilidade da região”. O texto ainda destacou: “Não pode permitir-se que um governo recorra à ameaça ou ao uso da força em contravenção dos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas e do Direito Internacional”. A declaração terminou com o chamado à “mobilização internacional para impedir a agressão e preservar a América Latina e o Caribe como Zona de Paz proclamada por seus chefes de Estado e de Governo”.

Atualmente, os Estados Unidos mantêm no Caribe oito navios militares equipados com mísseis e um submarino de propulsão nuclear, além de dez caças F-35 enviados a uma base aérea em Porto Rico. O governo do presidente Donald Trump acusa Nicolás Maduro de liderar o chamado Cartel de los Soles, apontado como uma organização terrorista ligada ao narcotráfico. O regime chavista nega as acusações e afirma que se trata de uma justificativa para uma intervenção militar.

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