Uma afiliada da Planned Parenthood anunciou a suspensão dos agendamentos para realização de aborto a partir da próxima semana como resultado do corte de financiamento do governo de Donald Trump.
A maior provedora de aborto dos Estados Unidos fez o comunicado na quinta-feira (25), referente à base em Wisconsin.
Após o pronunciamento da Planned Parenthood, o procurador-geral do estado, o democrata Josh Kaul, acusou o governo Trump de agir “errado” ao cortar recursos e ameaçar o “financiamento essencial da saúde”.
Com a aprovação do One Big Beautiful Bill no Congresso, em julho, considerado o grande plano fiscal do governo federal para o próximo ano, organizações abortistas levaram um duro golpe com o corte de financiamento.
Na ocasião, a Planned Parenthood disse que poderia encerrar até um terço de suas atividades nos próximos anos, em decorrência dos cortes financeiros. Atualmente, a provedora de aborto já sinaliza que pode fechar metade de suas clínicas.
Wisconsin e outros estados entraram com ações na Justiça americana para impedir a aplicação dessa proibição pelo governo Trump. Neste mês, um tribunal federal de apelações decidiu que o governo republicano poderia suspender os repasses enquanto os recursos judiciais são examinados por juízes.
No comunicado de quinta-feira, a Planned Parenthood afirmou que estava tentando acelerar os atendimentos para aborto até a próxima terça-feira (30). A organização afirmou estar trabalhando com provedores em todo o estado para garantir que os pacientes sejam encaminhados rapidamente e recebam atendimento em “tempo hábil”.
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