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Clube de ditaduras critica interceptação de flotilha de Greta

Os dez países da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba) condenaram nesta quinta-feira (1º) a interceptação por Israel de barcos da Flotilha Global Sumud, que se dirigiam à Faixa de Gaza para entregar ajuda humanitária, algo que o bloco considerou uma “agressão criminosa”.

Em comunicado, a aliança, liderada por três ditaduras (Venezuela, Cuba e Nicarágua), afirmou que este ato “constitui terrorismo de Estado, pirataria moderna e uma flagrante violação do direito internacional”.

Também alegou que Israel utilizou “manobras de assédio” para “cortar as comunicações” e “deter ilegalmente a tripulação de uma expedição civil pacífica, cujo único propósito era romper o bloqueio genocida imposto à Faixa de Gaza e entregar assistência humanitária a um povo sufocado pela fome”.

“Este ataque é a continuação sistemática de uma política de extermínio e ocupação que vem sangrando a Palestina há mais de sete décadas”, acrescentou a Alba, formada por Venezuela, Cuba, Bolívia, Nicarágua, Dominica, Antígua e Barbuda, São Vicente e Granadinas, São Cristóvão e Névis, Granada e Santa Lúcia.

O bloco apelou à comunidade internacional para que denuncie o que chamou de “agressão” e “exija a libertação imediata da tripulação da flotilha”.

Países latino-americanos que não integram a Alba, como Brasil e Colômbia, também criticaram a interceptação – o presidente colombiano, Gustavo Petro, anunciou a expulsão de diplomatas de Israel e a suspensão do tratado de livre comércio (TLC) entre os dois países.

Ao todo, 41 barcos da flotilha foram abordados e cerca de 400 ativistas foram detidos.

Eles planejavam levar ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, mas Israel considerou o plano uma “provocação”, já que há um bloqueio naval na região.

Antes da abordagem, os ativistas haviam recusado propostas para entregar os suprimentos no Chipre e no porto israelense de Ashdod.

Em junho, Greta Thunberg, uma das líderes da flotilha, já havia tentado atracar com um navio com ajuda humanitária na Faixa de Gaza junto de outros manifestantes, mas foi impedida por Israel.

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