O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), afirmou que sequer cogitou a hipótese de pedir ao governo federal que assinasse um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para conter a crise de segurança no Estado.
Em entrevista coletiva ao lado do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, nesta quarta-feira (29), Castro disse que não “precisa que o governo federal faça o trabalho dele”.
“Em momento nenhum eu falei que queria GLO. Até porque eu não preciso que o governo federal venha aqui fazer o meu trabalho, como precisou em outras épocas”, disse Castro.
“O que nós precisamos é que cada ente faça o seu trabalho, mas de forma integrada”, completou o governador, que também afirmou que tem capacidade de enfrentar o crime, tal como foi, segundo ele, demonstrado na megaoperação que deixou mais de 120 mortos e paralisou a região metropolitana do Rio, na terça-feira (29).
“Nós temos todas as condições, como eu demonstrei ontem. Eu repito: o Rio de Janeiro tem condições de vencer batalhas, mas não tem condições de vencer a guerra. Somente juntos a gente vai conseguir vencer a guerra”, disse.
Lewandowski, por sua vez, afirmou que o governo federal não tem posição firmada em relação à GLO. O ministro ressaltou que, para que o decreto seja assinado, é necessário que o governador o peça.
“Não há nenhuma posição do governo federal contra nem a favor da GLO. A GLO é uma operação excepcional em que as Forças Armadas comandam as forças de segurança locais. Ela depende de uma solicitação do governador ou da autoridade local, que reconheça a incapacidade das forças locais de debelarem uma situação de crise”, disse o ministro.
@jornaldemeriti – Aqui você fica por dentro de tudo.
Fala com a gente no WhatsApp: (21) 97914-2431

