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Canadá, Reino Unido e Austrália reconhecem Palestina

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O Canadá anunciou neste domingo (21) o reconhecimento do Estado da Palestina, em uma ação coordenada com Austrália e Reino Unido. É esperado que outros países, como França e Portugal, também reconheçam o Estado palestino na Assembleia-Geral da ONU, em Nova York.

O movimento foi liderado por Keir Starmer, premiê do Reino Unido, o primeiro membro do G7 a adotar a medida. “Diante do crescente horror no Oriente Médio, agimos para manter viva a possibilidade de paz e uma solução de dois Estados. Isso significa um Israel seguro e protegido ao lado de um Estado palestino viável”, disse o chefe do governo britânico em um vídeo.

O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, justificou a decisão como “um passo necessário para preservar a solução de dois Estados”. Apesar do reconhecimento, a ministra das Relações Exteriores do país, Anita Anand, havia declarado que a “normalização” das relações diplomáticas só ocorreria após a implementação de reformas democráticas e desmilitarização.

Assembleia da ONU como fundo

Em um comunicado divulgado antes de sua viagem a Nova York para a Assembleia-Geral da ONU, o canadense explicou que a decisão foi tomada porque “o atual governo israelense trabalha de maneira metódica para impedir que um Estado palestino chegue a se estabelecer”.

Ele citou a “política implacável de expansão de assentamentos na Cisjordânia”, a invasão da Faixa de Gaza, que resultou em uma “fome devastadora e evitável em violação ao direito internacional”, e a política declarada do governo israelense de que “‘não haverá um Estado palestino'”.

O premiê também destacou que a solução de dois Estados, defendida pelo Canadá há décadas, foi “corroída de forma constante e grave” pela ameaça terrorista do Hamas, “pela aceleração da construção de assentamentos em Cisjordânia e Jerusalém Oriental”, “pela violência de colonos contra palestinos” e “pela contribuição do governo israelense para o desastre humanitário em Gaza”.

Recompensa para terroristas

O Ministério das Relações Exteriores de Israel condenou neste domingo a decisão do Reino Unido de reconhecer o Estado da Palestina e classificou a medida como uma “recompensa para o Hamas jihadista”.

“O reconhecimento nada mais é do que uma recompensa para o Hamas, encorajado por sua filial da Irmandade Muçulmana no Reino Unido”, afirmou o Ministério em sua conta oficial na rede social X.

“Os próprios líderes do Hamas admitem abertamente: este reconhecimento é uma consequência direta, o fruto do massacre de 7 de outubro” de 2023, acrescentou o comunicado, no qual pediu Londres para “não deixar que a ideologia jihadista dite suas políticas”.

Netanyahu promete apresentar “a verdade” de Israel

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo que na próxima semana apresentará na Assembleia Geral da ONU “a verdade de Israel” e sua “visão de uma paz verdadeira: a paz através da força”.

Em uma mensagem no início da reunião de gabinete de seu governo, divulgada por seu escritório, Netanyahu lembrou que, após participar da Assembleia, onde vários países planejam reconhecer o Estado palestino, se reunirá com o “amigo” de Israel e presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com quem tem “muito o que conversar”.

“Na ONU, apresentarei a verdade. É a verdade de Israel, mas é a verdade objetiva em nossa justa luta contra as forças do mal e nossa visão de uma paz verdadeira: a paz através da força”, afirmou.

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