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Boric vota pela última vez como presidente do Chile

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O presidente do Chile, Gabriel Boric, votou neste domingo no segundo turno para eleger seu sucessor e incentivou a população a defender a democracia em Punta Arenas, sua cidade natal. “Quero fazer um apelo aos cidadãos, convidá-los a fazer parte da decisão democrática que decidirá em parte o futuro do nosso país durante os próximos quatro anos. A democracia é cuidada todos os dias, mas neste momento, no dia das eleições, todos os cidadãos e cidadãs nos tornamos iguais e nossa decisão vale o mesmo para decidir o destino comum da nossa nação”, afirmou.

Mais de 15 milhões de chilenos estão convocados às urnas neste domingo para eleger o próximo chefe de Estado, na disputa entre a comunista Jeannette Jara, candidata apoiada pelo atual governo, e o conservador José Antonio Kast, favorito nas previsões.

Ao contrário do que aconteceu no primeiro turno, o presidente deixou sua filha, Violeta, com a mãe na porta e entrou sozinho no centro de votação, onde cumprimentou as pessoas na mesa e disse algumas palavras à imprensa após depositar o voto. “A democracia é a melhor ferramenta que temos para resolver as diferenças entre chilenos e chilenas de forma pacífica, com diálogo e acordo. É disso que se trata este dia: continuar construindo um destino comum, independentemente das diferenças políticas legítimas que existam. O Chile é um só”, enfatizou.

  • Eleição no Chile deve consolidar guinada à direita na América do Sul

Boric também elogiou a confiabilidade e a eficácia do sistema eleitoral chileno, que pretende apresentar os resultados por volta das 19 horas, horário local (também 19 horas em Brasília), apenas uma hora após o fechamento das urnas. “Em nosso país, temos um sistema eleitoral que é um exemplo e um orgulho para a região e para o mundo. Por sua confiabilidade, por sua rapidez na entrega dos resultados e por sua transparência. Ninguém questiona os resultados das eleições no Chile”, destacou.

“Hoje, pela última vez como presidente da República, exerci meu direito a voto. Uma oportunidade para enfatizar que nunca devemos dar esse direito e dever como garantidos. Devemos protegê-lo, respeitá-lo e honrá-lo. Também devemos estar conscientes da responsabilidade que isso implica”, concluiu.

Minutos antes, o ex-presidente socialista Ricardo Lagos havia votado em Santiago e, quase ao mesmo tempo em que Boric votou na capital, a ex-presidente socialista Michelle Bachelet expressou seu desejo de que, independentemente de quem vença, mantenha as políticas nacionais do Estado, em alusão à sua candidatura ao cargo de secretária-geral da ONU.

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