O Itaú Unibanco foi o banco que registrou maior perda em valor de mercado, de R$ 19,1 bilhões. Na sequência ficou o BTG Pactual, com um recuo de R$ 17,3 bilhões. Bradesco, Banco do Brasil e Santander também perderam R$ 11,0 bilhões, R$ 9,2 bilhões e R$ 5,7 bilhões, respectivamente.

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No fim do dia, as units do BTG Pactual cederam 7,91%, na maior queda desde abril de 2020, quando os papéis tiveram perda de 9,75%; já Banco do Brasil ON recuou 7,07%; PN do Bradesco teve baixa de 5,97%; Itaú Unibanco PN teve queda de 4,62%; e as units do Santander tiveram desvalorização de 4,41%.

O movimento negativo registrado por bancos ocorreu em linha com a sangria vista no Ibovespa, que perdeu 6.700 pontos e encerrou aos 157.369 pontos, com queda de 4,31%, perto da mínima intradiária de 157.007 pontos.

Em termos de valor de mercado, dados preliminares levantados pelo Valor Data apontam que o Ibovespa perdeu R$ 181,8 bilhões apenas no pregão de hoje.

“A reação do mercado, hoje, mostrou que, se for o Flávio [Bolsonaro], o Lula [Luiz Inácio Lula da Silva, presidente] deve ganhar. Porém, ainda vai ter muita água para rolar”, avalia um gestor de uma grande casa, ouvido sob condição de anonimato.

No começo da noite desta sexta, o site de apostas PolyMarket colocava a chance de vitória de Lula em 51%. Na sequência, apareciam Tarcísio (27%) e Flávio Bolsonaro, com 12,6%. No fim de novembro, o percentual de cada um estava em 50%, 36% e 1,8%, nessa ordem.