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Após pressão de Trump, Nigéria resgata reféns de extremistas

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O Exército da Nigéria anunciou que resgatou 86 reféns em uma operação antiterrorista contra o grupo extremista Boko Haram e sua cisão, o Estado Islâmico da Província da África Ocidental (ISWAP), no estado de Borno, no nordeste do país.

O porta-voz do Exército, tenente-coronel Sani Uba, informou em um comunicado divulgado na madrugada desta segunda-feira (10) na rede social X que as tropas localizaram no domingo extremistas de ambos os grupos na localidade de Dutse Kura, após descobrirem que estavam sequestrando civis.

“As tropas frustraram o ataque, perseguiram os terroristas em direção a Mangari e os derrotaram em um novo confronto perto de um acampamento, forçando-os a fugir em debandada”, disse Uba.

“Ao vasculhar a área, (…) resgataram 86 pessoas sequestradas, entre elas homens, mulheres e crianças”, acrescentou.

O porta-voz afirmou que o acampamento terrorista foi destruído e que, durante a operação, foram apreendidos um fuzil AK-47, cinco carregadores com 73 balas, quatro cintos de munição PKT, cinco veículos civis, cinco motocicletas, oito bicicletas e dois triciclos de carga.

Além disso, o Exército informou que, em uma operação paralela, as tropas mobilizadas na localidade de Mangada, também em Borno, prenderam 29 fornecedores logísticos dos grupos terroristas.

As operações ocorreram dois dias depois que o novo chefe do Exército da Nigéria, tenente-general Waidi Shaibu, instou as tropas a manter uma “pressão constante” contra os grupos terroristas no nordeste, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, advertiu sobre uma possível ação militar no país africano ao acusar o governo nigeriano de permitir a matança de cristãos.

O nordeste da Nigéria sofre ataques do Boko Haram desde 2009, uma violência que piorou a partir de 2016 com o surgimento de sua cisão, o ISWAP.

Os dois grupos pretendem impor um Estado de modelo islâmico na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristão no sul.

Boko Haram e ISWAP mataram mais de 35 mil pessoas e causaram cerca de 2,7 milhões de deslocados internos, principalmente na Nigéria, mas também em países vizinhos como Camarões, Chade e Níger, segundo dados oficiais.

A organização cristã Portas Abertas informou em um relatório anual que a perseguição a cristãos na Nigéria é crescente. O país africano lidera entre os países que mais matam adeptos do cristianismo.

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