O ex-ministro Aldo Rebelo deixará o MDB para disputar a presidência da República pelo partido Democracia Cristã (DC). O lançamento da pré-candidatura deve ocorrer no dia 31 de janeiro, em São Paulo. Em maio deste ano, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ameaçou prendê-lo por desacato durante um depoimento.
Rebelo informou o MDB sobre a mudança na semana passada. Ele fez parte do PCdoB por 40 anos, mas rompeu com a esquerda. “Vou me basear em ‘4 Rs’: retomada do crescimento, redução das desigualdades, revalorização da democracia e reconstrução da agenda de defesa nacional”, disse o ex-ministro em entrevista à coluna Painel, da Folha de S.Paulo.
Rebelo destacou que não quer ser classificado como de direita, esquerda ou terceira via, pois não tem “relação com lacração ideológica”. Atualmente, o DC é comandado por João Caldas, pai do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, o JHC. O dirigente também é marido da senadora Eudócia Caldas (PL), e irmão da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Marluce Caldas.
À Folha, Rebelo reconheceu que o partido é pequeno, “mas tem a vantagem de não ter dono, não ser dominado pela Faria Lima, pelo Supremo ou pelos esquemas do Congresso”.
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