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Ex-primeira-dama da Coreia do Sul recebeu subornos e interferiu em assuntos de Estado, afirma promotor | Mundo

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A esposa do ex-presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol interferiu em assuntos de Estado em troca de bens valiosos e dinheiro, afirmou um promotor especial nesta segunda-feira (29). As investigações do promotor especial, concluídas no domingo (28), ocorreram em meio a uma apuração de um ano sobre a breve imposição da lei marcial por Yoon no ano passado e escândalos relacionados ao outrora poderoso casal.

A equipe de promotoria solicitou, no início deste mês, uma pena de 15 anos de prisão para a ex-primeira-dama Kim Keon Hee, que está detida e sendo julgada por suspeita de aceitação de subornos em troca de mediação e outras acusações. Kim negou qualquer irregularidade. Ela pediu desculpas publicamente por causar preocupação durante uma audiência judicial no início deste mês.

Kim “aproveitou-se do status de esposa do presidente para receber dinheiro e objetos de valor caros, e esteve amplamente envolvida em diversas nomeações e indicações de pessoal”, disse o procurador especial Min Joong-ki em uma entrevista coletiva à imprensa que marcou o fim de sua investigação.

Uma decisão de um tribunal de primeira instância sobre Kim é esperada para 28 de janeiro. “As investigações não terminam porque alguém diz isso, mas são concluídas com as provas apresentadas no tribunal”, disseram os advogados de Kim em um comunicado na segunda-feira, acrescentando que trabalharão “para garantir que a legitimidade processual e os direitos de defesa sejam plenamente assegurados, para que os fatos não sejam exagerados ou distorcidos para fins políticos”.

A equipe de acusação também indiciou a líder da Igreja da Unificação, Han Hak-ja, que está sendo julgada, após o grupo religioso ser suspeito de dar a Kim objetos de valor, incluindo duas bolsas Chanel e um colar de diamantes, como parte de seus esforços para ganhar influência.

Han negou ter ordenado que sua igreja subornasse Kim. “Várias pessoas que não tinham um denominador comum entre si visitaram Kim Keon Hee, não o presidente, e pediram o que queriam, entregando dinheiro e bens”, disse o promotor especial assistente Kim Hyeong-geun. “Como resultado, seus pedidos foram atendidos.”

O ex-presidente Yoon está sendo julgado por suspeita de ter orquestrado uma insurreição, acusação que pode resultar em prisão perpétua ou até mesmo pena de morte. Ele nega as acusações.

Uma decisão de um tribunal inferior sobre Yoon é esperada para o início de 2026.

Ex-presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol — Foto: Kim In-chul/Yonhap via AP

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