O regime da China acusou nesta segunda-feira (22) Washington de “violar o direito internacional” pelo que descreveu como “apreensão arbitrária de navios de outro país” pelos Estados Unidos, que confiscaram uma segunda embarcação transportando petróleo da Venezuela.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, declarou hoje em coletiva de imprensa que seu país “se opõe sistematicamente a sanções unilaterais ilegais que carecem de qualquer fundamento no direito internacional e não são autorizadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas”.
Na terça-feira passada (16), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um bloqueio total de navios petroleiros sancionados que chegam à Venezuela ou partem do país sul-americano.
Antes do anúncio, em 10 de dezembro, Washington havia apreendido o petroleiro Skipper. No sábado (20), a Guarda Costeira dos EUA interceptou o petroleiro Centuries, também em águas internacionais perto da costa da Venezuela.
Segundo informações de agências internacionais, a Guarda Costeira também busca o petroleiro Bella 1, que estava navegando em direção à Venezuela para carregar petróleo.
Lin afirmou que a China “se opõe a qualquer ação que viole os propósitos e princípios da Carta da ONU e infrinja a soberania e a segurança de outros países; e se opõe a toda intimidação unilateral”.
“A Venezuela tem o direito de desenvolver de forma independente uma cooperação mutuamente benéfica com outros países”, acrescentou o porta-voz, afirmando ainda que “a comunidade internacional compreende e apoia a posição da Venezuela na defesa de seus direitos e interesses legítimos”.
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