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Kast vence com ampla margem e Direita volta ao poder no Chile

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Confirmando o favoritismo nas pesquisas, o candidato de Direita José Antonio Kast (Partido Republicano) venceu o segundo turno das eleições para presidente do Chile neste domingo, com quase 20 pontos de vantagem sobre a candidata governista Jeannete Jara (Partido Comunista).

Jeannete Jara reconheceu a derrota e telefonou para Kast para parabeniza-lo. “A democracia falou forte e claro. Acabo de conversar com o presidente eleito, a quem desejei sucesso, pelo bem do Chile”, escreveu na plataforma X.

Jara fez na campanha um discurso tipicamente socialista, prometendo “colocar o bem-estar do povo no centro, e não os lucros de poucos”. Já Kast prometeu menos intromissão do Estado na economia e endurecimento no combate ao crime, além de aumento do controle das fronteiras, para frear a imigração ilegal.

A vitória de Kast foi celebrada pelo presidente da Argentina, Javier Milei. “Enorme alegria com a esmagadora vitória de meu amigo José Antonio Kast nas eleições presidenciais chilenas. Mais um passo para nossa região em defesa da vida, da liberdade e da propriedade privada. Tenho certeza de que trabalharemos juntos para que os Estados Unidos abracem os ideais de liberdade e possamos nos libertar do jugo opressor do socialismo do Século XXI”, escreveu Millei.

Vitória de Kast confirma guinada à direita

Com a vitória de Kast, a América do Sul consolida uma guinada política à direita. Há dois anos, quando Lula assumiu para um terceiro mandato no Brasil, o subcontinente tinha oito presidentes de Esquerda e apenas quatro de Direita. Agora, o placar está em 6 a 6, mas com Nicolás Maduro, da Venezuela, enfrentando forte pressão militar, econômica e política dos EUA para renunciar.

A guinada começou com a ascensão de Javier Milei na Argentina e de Rodrigo Paz, na Bolívia, onde o centro-direitista pôs fim a quase 20 anos ininterruptos de governos do Movimento ao Socialismo (MAS). A eleição de 2024, na Venezuela, não entra na conta porque Maduro fraudou os resultados para seguir no poder.

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