Mesmo com a tentativa da Prefeitura de ocultar informações que deveriam ser públicas e de livre acesso, nossa equipe do Jornal de Meriti reuniu todas as projeções e dados disponíveis para manter o morador de São João de Meriti bem informado. A missão do cidadão é cobrar — a nossa é mostrar a verdade.
A crise financeira de São João de Meriti deve se agravar na virada do ano. Com o decreto de calamidade pública vencendo no início de janeiro de 2026, a tendência é que a prefeitura renove novamente a medida — agora apresentando um rombo ainda maior. Projeções indicam que a dívida consolidada do município pode alcançar a marca histórica de R$ 2 bilhões.
O último valor oficialmente publicado, em setembro de 2025, registrou uma dívida de R$ 1,04 bilhão, quase o triplo do montante anunciado no início do ano. Com a virada do exercício fiscal, novos restos a pagar, correções, pendências contratuais e dívidas previdenciárias devem elevar ainda mais esse valor.
Enquanto o rombo cresce, o prefeito tem apostado em vídeos promocionais tentando maquiar a situação real da cidade, criando uma narrativa paralela de melhorias que não refletem o cenário financeiro oficial. Pior: nossa equipe já comprovou que parte desse engajamento é artificial. Uma investigação publicada pelo Jornal de Meriti revelou o uso de seguidores falsos para inflar a percepção pública sobre sua imagem.
🔗 Veja a investigação completa: https://jornaldemeriti.com/seguidores-fake-leo-vieira-salto-artificial-instagram/?amp=1
Além da falta de transparência do Executivo, outro fator que aprofunda a crise é a postura da Câmara Municipal. Os vereadores, que deveriam fiscalizar o prefeito, tornaram-se cúmplices do colapso financeiro ao aprovarem sucessivos decretos sem exigir auditorias completas, relatórios consistentes ou critérios técnicos claros. A omissão legislativa contribuiu diretamente para a escalada da dívida e para a deterioração do controle público.
O cenário político é ainda mais preocupante quando lembramos que dois vereadores de São João de Meriti já foram presos em operações policiais, investigados por envolvimento com organizações criminosas. A combinação de omissão, medo e interesses obscuros transforma o Legislativo em um órgão incapaz de proteger a população — justamente no momento em que o município enfrenta o maior rombo de sua história.
Sem auditorias divulgadas, sem plano de recuperação fiscal, sem renegociações amplas e sem qualquer planejamento transparente, a renovação da calamidade aparece como a única estratégia da administração. Desde o início do ano, serviços essenciais — como saúde, educação, limpeza pública e a folha de pagamento — seguem ameaçados, impactando diretamente o cotidiano da população.
Para completar, a descoberta de uma lacuna entre os decretos — um documento que simplesmente não aparece nos registros oficiais — reforça as dúvidas sobre a condução da administração municipal e a integridade das informações apresentadas ao público.
As próximas semanas serão decisivas. A população precisa estar atenta, cobrar e acompanhar cada movimento da gestão. São João de Meriti pode entrar em 2026 com o maior rombo financeiro de sua história, e a pressão da sociedade será essencial para impedir que a verdade seja abafada.
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