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Castro diz que acompanha prisão de Bacellar com ‘devida atenção institucional’ | Política

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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), se manifestou sobre a prisão do presidente da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil), detido na quarta (3) por suspeita de obstrução de justiça. Em nota, Castro afirmou que “acompanha os fatos com a devida atenção institucional”.

A declaração do governador foi feita mais de 24 horas depois da operação da Polícia Federal que prendeu o deputado. Bacellar é suspeito de ter informado ao ex-deputado estadual Thiego Santos, o TH Joias, de que ele seria preso em setembro por envolvimento com o Comando Vermelho.

Castro e Bacellar já foram aliados no passado, e o governador até apontou que o presidente da Alerj seria seu candidato à sucessão no Palácio Guanabara na eleição de 2026. Porém, os dois romperam em julho, quando Bacellar assumiu o governo interinamente e demitiu o então secretário de Transportes Washington Reis (MDB) sem um aval prévio de Castro. O episódio foi o ápice de uma sucessão de trocas de farpas do deputado contra o governador.

“Acompanho os fatos, ocorridos no dia de ontem, com a devida atenção institucional. Rodrigo Bacellar é chefe do Poder Legislativo do Rio de Janeiro e é necessário garantir o direito ao devido processo legal. Mantenho a confiança na condução técnica e imparcial do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Polícia Federal, responsáveis pela investigação”, disse Castro em nota sobre o ex-aliado.

O governador também é citado na investigação da PF que embasou a prisão de Bacellar. Segundo a corporação, o “governador do Estado e a cúpula da Alerj promoveram uma célere manobra regimental” para abafar a prisão de TH Joias e fazer um “controle de dano visando desvincular a imagem da Alerj do investigado, que, como é de conhecimento público, era aliado político e presença constante em eventos institucionais dos Poderes Executivo e Legislativo”.

Na ocasião, ao invés da Alerj votar se revogaria ou manteria a prisão de TH Joias — eleito como suplente e ocupando a cadeira do deputado Rafael Picciani (MBD), então secretário de Esportes —, o governo do Estado optou por rapidamente exonerar o emedebista, fazendo com que ele reassumisse o mandato.

Por essa movimentação, o ministro do STF Alexandre de Moraes, que autorizou a prisão de Bacellar, pediu explicações ao governo de Castro. Em nota, o governador afirmou que todos os questionamentos da Corte já foram respondidos.

“Todos os esclarecimentos solicitados pelo STF ao Executivo já foram respondidos, reafirmando nosso compromisso com a legalidade, a transparência e o pleno funcionamento das instituições”, disse Castro.

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