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Derrite deixa secretaria e volta ao cargo de deputado

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Guilherme Derrite deixa nesta segunda-feira (1º) o cargo de secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo e assume novamente o cargo de deputado federal (PP-SP). Ele havia se licenciado da secretaria para relatar o projeto de lei antifacção. Aprovado na Câmara, o projeto está agora no Senado, sob relatoria de Alessandro Vieira (MDB-SE).

Em entrevista à GloboNews, o parlamentar disse que pretende voltar a relatar o PL antifacção. É que após as alterações no Senado, o texto volta à Câmara, demandando nova análise. Outro objetivo, de acordo com o deputado, é a atuação na PEC da segurança pública, projeto do governo que enfrenta críticas da oposição por centralizar a gestão da segurança pública no governo federal, reduzindo o poder dos governos estaduais.

  • Relator do PL Antifacção no Senado promete “revisão técnica” de texto aprovado na Câmara
  • Tarcísio anuncia delegado Nico Gonçalves como secretário estadual

Substituto de Derrite atuou na prisão de Fabrício Queiroz

No lugar de Derrite, assumirá a pasta no governo paulista o até então secretário-executivo Osvaldo Nico Gonçalves. Em 2022, Gonçalves assumiu como delegado-geral da Polícia Civil, por indicação do governador Rodrigo Garcia (PSDB). Ele atuou na prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor ligado à família Bolsonaro. Outra atuação importante foi na prisão do sequestrador do apresentador Silvio Santos.

Após a Operação Contenção no Rio de Janeiro, ocorrida há pouco mais de um mês, a segurança pública tornou-se alvo de discussões tanto no Parlamento quanto na opinião pública. A oposição defendeu equiparar as organizações criminosas aos grupos terroristas. Após a resistência do governo, porém, a proposta saiu do texto final de Derrite.

A Operação Contenção deixou 122 mortos, incluindo cinco policiais, e prendeu 113 pessoas no Complexo do Alemão. Além disso, 113 pessoas foram presas e mais de 100 armas apreendidas. Enquanto o governo federal se movimenta para demonstrar preocupação com o tema, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes conduz a ADPF das Favelas (Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 635), que trata das operações policiais em comunidades.

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