“No ano passado foi a Black do leite condensado, e descobrimos depois que foi por causa do consumo de brigadeiros, e, neste, veio muito forte a creatina”, disse ele.

Promoções de datas duplas

Yunes ainda afirmou que a empresa deve superar em vendas o registado na data dupla de 11.11 (11 de novembro), que já havia superado a Black Friday de 2024. O executivo acredita que as datas duplas poderão ampliar o tamanho do mercado de comércio eletrônico no país, tomando como base o desempenho na 11.11.

Além disso, ele disse que televisores, eletroeletrônicos e laptops apresentam crescimento, mas smartphones registram queda, e pode ter sido uma desaceleração pela antecipação da venda em 11 de novembro.

Apesar desse efeito, ele não vê risco de antecipação generalizada de vendas em 11.11, tanto que a Black de 2025 deve superar a de 2024.

Sobre as campanhas promocionais da data dupla de 12.12 (12 de dezembro), muito próxima do Natal, a ideia é trabalhar as ações de forma conjunta com as vendas natalinas, e não colocar a mesma força comercial de 11.11 na data de 12.12.

“A venda de 12 de dezembro já vai ser feita pensando no Natal e ela não deve ser como uma 11.11 que teve um trabalho forte específico”, disse.

O Mercado Livre fez um remanejamento de seus cupons nesta Black Friday para manter a conversão de clientes.

A companhia percebeu que era preciso colocar mais cupons em determinadas categorias já com aumento de visitação, e que o grupo buscava vendas maiores, como em eletrodomésticos. E decidiram tirar de outros itens e ainda elevar o valor inicial total de R$ 100 milhões em cupons, um recorde para o período da Black.

“Você tem um volume de entrada de clientes e um nível de liberação de cupons que vai monitorando ao longo do tempo. Se a entrada cresce, você tem que elevar cupons e manter essa proporção. Foi por isso que elevamos um pouco”, disse Yunes. A empresa preferiu não abrir valores.

Além disso, cupons de certas categorias foram remanejadas, como de autopeças para eletroeletrônicos.