O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, brincou que, com o avanço das alternativas de investimento e educação financeira, uma pessoa mais nova que tem caderneta de poupança “quase sofre ‘bullying’ dos amigos”. Galípolo participou de evento promovido pelo Itaú Asset Management.
O dirigente destacou que, na visão dele, a queda dos recursos da poupança é uma questão mais estrutural. “A partir do momento em que as pessoas vão tendo alternativas de investimento de maneira mais fácil, vão tendo acesso à educação financeira, acesso a outras opções, hoje em dia uma pessoa mais nova, assim, você fala que o cara tem caderneta de poupança, ele quase sofre ‘bullying’ entre os amigos dele porque tem dinheiro na caderneta de poupança”.
Nesse contexto, o presidente do BC explicou as mudanças no crédito imobiliário feitas neste ano.
“A intenção foi pegar algo que já vinha sendo desenhado desde a época que o Bruno [Serra Fernandes, ex-diretor do BC e atualmente no Itaú Asset Management, e que conduziu o evento] estava lá, de como é que poderia utilizar ainda a poupança para suavizar essa transição para um financiamento que vai ser mais adequado, tanto do ponto de vista de não ter um ‘mismatch’ de duration, ou seja, para que a captação tenha um casamento maior com o ativo, e para taxas que vão gradativamente se aproximar para taxas de mercado, o que tende também a aumentar a potência da política monetária”, disse.
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