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Boulos ataca Bolsonaro ao comentar sobre prisão

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O ministro da Secretaria-geral da Presidência da República Guilherme Boulos comentou a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), dizendo que “as pessoas colhem o que plantam. Bolsonaro está pagando pelo que ele fez.” A declaração ocorreu nesta terça-feira (25), durante o programa Bom dia Ministro, do CanalGov.

Boulos foi convidado ao programa com o mote de falar sobre os planos para seu novo cargo. A primeira pergunta, portanto, já tratou do ex-presidente. Com ela, Boulos comentou: “O Bolsonaro já fez tanto absurdo nesse país que botar solda em uma tornozeleira foi mais um. Nós tivemos alguém na Presidência da República com cercadinho, atacando jornalistas, atacando mulheres, atacando as pessoas, atacando vacinas. O que pode sair daí além disso? O que esse episódio da solda demonstra é o seguinte: se alguém tinha alguma dúvida sobre a legitimidade e a justificativa de prisão do Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal, essa dúvida acabou. Vai dizer agora que não tem motivo?”

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Oposição aponta que Bolsonaro sofre perseguição religiosa

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes decretou a prisão preventiva de Jair Bolsonaro após a convocação de uma vigília pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o dano à tornozeleira eletrônica, causado por ferro de solda.

Na verificação in loco, o ex-presidente diz ter agido “por curiosidade”. Na audiência de custódia, alegou que passava por alucinações, fruto do uso de remédios. A prisão não tem relação com a ação do suposto golpe (AP 2668), mas com um inquérito que apura suposta coação no curso do processo. Bolsonaro estaria, de acordo com a acusação, contribuindo a uma suposta articulação por sanções estrangeiras por parte do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Após o ocorrido, a oposição articula o avanço da anistia no Congresso. Além disso, o líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) disse que o partido deve iniciar a contraofensiva com denúncias em todas as embaixadas sediadas em Brasília. Para Sóstenes, a prisão de Bolsonaro configura perseguição religiosa.

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