A rede de hospitais Mater Dei registrou lucro líquido de R$ 26,9 milhões no terceiro trimestre, queda de 64,4% na comparação anual.
A receita de R$ 567,9 milhões obtida de junho a setembro ficou praticamente em linha com o mesmo período do ano passado, queda de 0,5%.
A companhia registrou um aumento significativo nas despesas operacionais, que somaram R$ 73 milhões, incremento de 266% segundo as demonstrações contábeis enviadas à Comissão de Valores Mobiliários.
A companhia afirma que o aumento de despesas é explicado pela reversão em contingências previdenciárias no valor de R$ 74 milhões que impactou positivamente o terceiro trimestre do ano passado.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) recuou 16,3%, para R$ 125,9 milhões. Já o Ebitda ajustado, que exclui alienação e imparidade de ativos e reversão de contingências avançou 38,7%.
A margem Ebitda ajustada foi de 22,2%, alta de 3,6 pontos percentuais na comparação anual.
A última linha do balanço também foi afetada por uma piora no resultado financeiro líquido, negativo em R$ 55,5 milhões, alta de 74%, explicada por uma maior despesa com juros por conta da alta na taxa Selic média, perdas swap pela queda da inflação no trimestre e pelas despesas com a liquidação antecipada da 1ª emissão de debêntures.
A rede hospitalar encerrou o trimestre com 1.246 leitos operacionais, queda de 0,4% e uma taxa de ocupação de 76,3%, que representa um incremento de 3,8 pontos.
O tíquete médio teve um avanço de 10,9% para R$ 2,67 milhões por leito.
A alavancagem — medida pela relação entre Ebitda e dívida líquida — subiu de 1,3 vez para 1,5 vez no terceiro trimestre, na comparação com igual período de 2024.
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