O Índice de Preços ao Produtor (IPP), a variação de preços de “porta de fábrica”, sem impostos e fretes, caiu 0,25% em setembro, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em agosto, houve recuo de 0,21% (dado revisado de queda de 0,20% divulgada anteriormente).
Com isso, o IPP acumula queda de 3,87% no ano até setembro. Além disso, o indicador ainda acumula retração de 0,40%, nos 12 meses até setembro.
Entre os segmentos, metade das 24 atividades acompanhadas pelo IPP tiveram variações negativas de preços de agosto para setembro.
O IPP da indústria é formado por dois índices: o da indústria de transformação e o da indústria extrativa.
A taxa na indústria de transformação registrou queda de 0,28% em setembro, ante baixa de 0,16% um mês antes (dado revisado de recuo de 0,15% divulgada anteriormente). Já o IPP da indústria extrativa foi de alta de 0,53% em setembro, após redução de 1,39% em agosto (dado inalterado, sem revisão).
Em setembro, as atividades industriais com variações de preços mais intensas, no IPP, foram observadas em impressão (3,59%); madeira (-3,08%); vestuário (-2,29%); e outros produtos químicos (-1,75%).
No entanto, quando se fala em peso, em pontos percentuais, na formação do indicador de setembro, a indústria de outros produtos químicos foi setor industrial de maior destaque na composição do resultado agregado. A atividade foi responsável por 0,14 ponto percentual (p.p.) negativo de influência na queda de 0,25% do IPP de setembro.
Além de outros produtos químicos, outras atividades também tiveram peso expressivo, na composição da taxa do IPP de setembro. É o caso das influências observadas, em pontos percentuais, de alimentos ( -0,10 p.p. de influência), fabricação de máquinas e equipamentos (-0,05 p.p.) e farmacêutica (0,04 p.p.).
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