O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta terça-feira (4) a criação do partido Missão, ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL). A decisão foi por unanimidade. O relator do caso, ministro André Mendonça, apresentou parecer favorável a nova legenda.
O futuro presidente do Missão, Renan Santos, comemorou a decisão nas redes sociais. “Vencemos”, disse no X. Mendonça afirmou que o Missão deve suprimir de seu estatuto a possibilidade de diretórios estaduais abdicarem da cota do Fundo Partidário em favor da diretiva nacional. O trecho deve ser revogado no prazo de 90 dias.
Além disso, a legenda deverá adequar o estatuto “para estabelecimento concreto e efetivo de regras sobre prevenção, repressão e combate à violência política contra a mulher”.
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Em setembro, a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) apresentou um parecer favorável ao novo partido. O vice-procurador-geral eleitoral, Alexandre Barbosa, defendeu que a legenda adote o número 14, que era utilizado pelo extinto PTB.
O MBL conseguiu angariar mais de 577 mil assinaturas em apoio ao Missão. Na sessão desta noite, o advogado do partido, Arthur Luis Mendonça Rollo, argumentou que todos os requisitos necessários para viabilizar a nova sigla foram cumpridos.
Após o parecer favorável da PGE, o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) afirmou que, “contra tudo e contra todos”, o MBL estava conseguindo concretizar o Missão. “Contra tudo e contra todos, vencendo cada etapa com absoluta honestidade e fidelidade ao projeto de um Brasil livre para todos, avançamos em mais uma fase da validação do nosso partido! Temos uma Missão — e não vamos abdicar dela!”, afirmou Kim no X.
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