O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) anunciou neste domingo (2) a criação de uma campanha de arrecadação virtual para ajudar as famílias dos quatro policiais que morreram recentemente durante a megaoperação Operação Contenção contra o Comando Vermelho, realizada na zona norte do Rio de Janeiro.
Com meta de alcançar R$ 400 mil, a vaquinha já havia reunido cerca de R$ 87 350 até as 15h15, segundo o próprio anúncio do senador. Ao divulgar a iniciativa em seu perfil no X (antigo Twitter), Flávio Bolsonaro escreveu: “Eles perderam a vida lutando por nós. Agora, é hora de lutarmos por suas famílias. Toda a arrecadação será destinada às famílias dos policiais tombados em combate.”
Também o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) apoiou a campanha, compartilhando o link da vaquinha e convidando à doação: “Faça uma doação para as famílias dos quatro policiais tombados em combate no Rio de Janeiro, que deram suas vidas por nós! Qualquer ajuda faz uma grande diferença.”
Como foi a Operação Contenção
A operação Contenção, realizada dia 28 de outubro, resultou em 121 mortes, incluindo os quatro agentes. Ainda segundo a corporação, cerca de 40% dos 113 presos não eram do estado do Rio; havia suspeitos de oito unidades da federação: Pará, Amazonas, Bahia, Ceará, Paraíba, Goiás, Mato Grosso e Espírito Santo. O secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi, declarou que entre os mortos estavam chefes de facção de diferentes estados.
Os quatro policiais mortos durante a operação são: Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho (51 anos), comissário da 53ª DP (Mesquita), apelidado “Máskara”; Rodrigo Velloso Cabral (34 anos), da 39ª DP (Pavuna); Cleiton Serafim Gonçalves (42 anos), 3º sargento do Bope; e Heber Carvalho da Fonseca (39 anos), também 3º sargento do Bope.
Em nota, a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro manifestou profundo pesar pela perda dos agentes, definindo-os como “heróis que deram suas vidas em defesa da sociedade”. A corporação afirmou ainda que “os ataques covardes de criminosos contra nossos agentes não ficarão impunes. A resposta está vindo, e à altura”.
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