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Especialista viraliza ao sugerir enfrentar fuzis com pedrada

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A cientista política e professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), Jacqueline Muniz, virou alvo de polêmica nas redes sociais neste sábado (1) após uma declaração feita durante entrevista sobre a megaoperação policial nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro.

Ao comentar o uso de fuzis por criminosos, a especialista afirmou que o armamento pesado “tem baixo rendimento criminal” e que, em situações de confronto, “um criminoso portando um fuzil pode ser facilmente neutralizado até por uma pedra na cabeça”. A professora criticava a alta letalidade da operação, que deixou 121 pessoas mortas, entre elas, quatro policiais.

“O criminoso tá com o fuzil na mão, ele é facilmente rendido por uma pistola, até por uma pedra na cabeça. Enquanto ele tá tentando levantar o fuzil e colocar o fuzil pra atirar, alguém joga uma pedra e já derrubou o sujeito”, declarou Muniz.

O trecho viralizou após ser publicado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) em seu perfil no X (antigo Twitter): “Se você subir a favela e fizer um bandido armado com fuzil ser rendido com uma pedrada na cabeça, eu faço campanha pro Lula. Desafio lançado, pica pau”, escreveu o parlamentar.

Memes reproduzindo as falas de Muniz se espalharam, acusando a professora de simplificar as dinâmicas reais dos enfrentamentos armados. Entre as piadas, internautas sugeriram que os policiais comprassem estilingues para enfrentar a crimnalidade. Apoiadores afirmaram que a fala foi tirada de contexto e buscava ilustrar a ineficiência prática do fuzil em situações de combate urbano.

A Secretaria de Polícia Civil informou que 117 dos mortos seriam integrantes da facção criminosa, 42 com mandados de prisão emitidos e 54 oriundos de outros estados. Partidos de esquerda e organizações de direitos humanos classificaram o episódio como “chacina”.

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Especialista também viraliza em debate no Youtube

Muniz também viralizou com um debate sobre o tema num canal do YouTube. O embate com o deputado federal Mário Palumbo (MDB-SP), conhecido como Delegado Palumbo, foi intenso e permeado de críticas fortes de ambos os lados.

O delegado lamentou que algumas pessoas tentem “julgar a ação policial com presunção de culpa”. Ele manifestou o sentimento de que “morreu pouco bandido”, referindo-se aos criminosos que atiraram nos policiais.

Ele também argumentou que comunidades no Rio de Janeiro estão sob o controle do crime organizado, onde nem mesmo um oficial de justiça consegue entrar, caracterizando isso como uma afronta à soberania.

Palumbo desquaficou a experiência prática de Muniz e a aconselhou a “subir um morro” do Rio de Janeiro. A professora, por sua vez, classificou a postura do delegado como monológica e seus argumentos como “disco arranhado”.

Muniz, que se apresentou com um vasto currículo de 30 anos de pesquisa, incluindo doutorado em estudo de polícia, apresentou “várias falhas logísticas e tático-operacionais”. Ela afirmou que, se a polícia seguisse seus próprios parâmetros, operações como essa não resultariam na morte de policiais.

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