Segundo a fabricante de ônibus e material de transporte, a expansão da receita reflete uma melhor performance das operações externas, com ampliação de volumes e melhor “mix” de vendas, tanto nas exportações como no conjunto das operações internacionais. No mercado interno, o recuo de receita é explicada pela queda de volumes, explicou a empresa, em comunicado que acompanha o balanço.

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“As exportações a partir do Brasil foram um dos destaques do terceiro trimestre, com crescimento expressivo de unidades e faturamento de rodoviários. O incremento sequencial de volumes pode ser imputado à sazonalidade positiva no segundo semestre de cada ano, como característica deste mercado. As perspectivas seguem positivas para o quarto trimestre, com destaque para os mercados do Chile, Argentina e Peru.”

Os custos somaram R$ 1,83 bilhão, 5,6% superior ao valor atingido no terceiro trimestre do ano passado. Por consequência, o lucro bruto cresceu 16%, na mesma base de comparação, para R$ 668,7 milhões.

O resultado financeiro melhorou 43,5% na base anual, ao totalizar R$ 33 milhões.

O resultado antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 419,8 milhões, recuo de 9,9% frente ao terceiro trimestre do ano passado. A margem Ebitda perdeu 3,3 pontos percentuais, indo de 20,1% para 16,8%, na comparação anual.

A Marcopolo encerrou o terceiro trimestre com dívida líquida de R$ 1,27 bilhão, contra o patamar de endividamento do segundo trimestre do ano, de R$ 1,36 bilhão.