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Trump e países mediadores assinam acordo de cessar-fogo em Gaza | Mundo

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou, ao lado de mediadores de Egito, Catar e Turquia, um documento sobre o acordo de cessar-fogo em Gaza. Os líderes se encontraram durante a cúpula internacional sediada pelo Egito, no balneário de Sharm El-Sheikh, às margens do Mar Vermelho. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não compareceu à cerimônia, que contou com a presença de líderes mundiais, como o presidente francês, Emmanuel Macron.

“O documento vai detalhar regras e regulamentações do acordo em Gaza”, afirmou Trump, que classificou o cessar-fogo entre Israel e Hamas como “um dia incrível para o mundo.”

Trump visa garantir uma paz duradoura após dois anos de guerra que começou com o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que matou cerca de 1,2 mil pessoas e fez 251 reféns.

Hoje, o Hamas libertou os últimos 20 reféns israelenses sobreviventes. Outros 154 palestinos que estavam detidos e foram libertados por Israel chegaram ao Egito após serem deportados, informou o grupo terrorista.

A libertação dos reféns israelenses e dos palestinos destinos faz parte da primeira fase do acordo de cessar-fogo concluído na semana passada.

Apesar do clima de otimismo após a troca de reféns e prisioneiros por Israel e o Hamas, muitos obstáculos permanecem nas negociações das etapas seguintes do plano de 20 pontos proposto por Trump. Entre as questões mais imediatas estão a recuperação dos restos mortais de outros 26 reféns que acredita-se estarem sob os escombros de Gaza e de outros dois cujo paradeiro é desconhecido.

Outras questões cruciais ainda precisam ser resolvidas, como governar e policiar Gaza após o cessar-fogo e o futuro do Hamas, que ainda rejeita as exigências de Israel para se desarmar. Sem que isso ocorra, é pouco provável que as tropas israelenses se retirem totalmente do enclave, como também previsto no acordo.

O plano prevê que o Hamas aceite não ter nenhum papel direto ou indireto no governo da Faixa de Gaza e que entregue o controle do território a um “comitê palestino tecnocrático e apolítico, responsável pela administração cotidiana dos serviços públicos”. Esse órgão seria supervisionado por um “Conselho da Paz”, presidido por Trump, e envolveria a participação de outros líderes mundiais, como Tony Blair, ex-primeiro-ministro do Reino Unido.

Os termos também mencionam um futuro em que as condições para um Estado palestino “poderiam finalmente estar em vigor” se o acordo fosse implementado.

Trump descreveu o plano como a base para uma possível paz mais ampla no Oriente Médio, destacando seus esforços para convencer mais países árabes do Golfo Pérsico a normalizar relações com Israel. Segundo o presidente, parceiros árabes e muçulmanos “estão totalmente preparados para participar”.

A proposta foi elogiada por países europeus, como França e Reino Unido, que recentemente reconheceram o Estado palestino como forma de pressionar Israel.

Trump discursou ao Knesset antes da assinatura

Em discurso ao Knesset, o parlamento de Israel, Trump afirmou que os países que trabalham juntos pela paz sob o acordo de Gaza representam um “triunfo incrível para Israel e para o mundo”.

No discurso, realizado ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o presidente americano afirmou ainda que Israel “conquistou tudo o que pode ser conquistado pela força das armas”. e também que os EUA “se unem a vocês em duas promessas: nunca esquecer e nunca mais.”

O presidente americano apontou que ‘o longo pesadelo acabou’ após a implementação da primeira fase do acordo de cessar-fogo em Gaza e a libertação de todos os reféns ainda mantidos pelo grupo palestino Hamas depois de dois anos de guerra.

“As forças do caos estão completamente derrotadas”, completou o presidente dos EUA, que declarou ainda que pretende ser um “aliado” na reconstrução do enclave palestino, devastado após dois anos de conflito. Ele também agradeceu ao apoio dado por países árabes e muçulmanos na região na missão de reconstrução de Gaza.

“Juntos, [nós] mostramos que a paz não é apenas uma esperança, mas a realidade”, declarou.

Além disso, o presidente americano declarou estar trabalhando em conjunto com o governo do Líbano para desarmar o grupo Hezbollah, e falou sobre o Irã no discurso, ao citar que o país “quer fazer um acordo.”

“Estaremos prontos quando vocês estiverem”, disse. “Seria a melhor decisão que vocês [Irã] poderiam tomar.”

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