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Lula diz acreditar que impasse com EUA será resolvido, mas renova críticas ao tarifaço e defende relação com China | Brasil

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Após ter conversado com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e estreitado o canal de diálogo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse acreditar que o problema do tarifaço será resolvido. Mesmo assim, o petista renovou as críticas à atitude americana, voltou a defender o multilateralismo e disse que irá continuar fortalecendo a relação do Brasil com a China.

“Nós não temos preferência por países. O que nós queremos é estabelecer uma relação civilizada com o mundo, por isso que nós defendemos o multilateralismo, é por isso que nós não concordamos quando os Estados Unidos tomaram a posição de taxar os produtos brasileiros com base em coisas que não eram verdadeiras”, disse Lula nesta quinta-feira (9). “Acho que nosso problema com os EUA será resolvido”, comentou, dias após ter falado com Trump.

O presidente disse que o Brasil preza por não estar mal com nenhum país do mundo. “A gente quer estar bem com a China, a gente quer estar bem com os Estados Unidos, a gente quer estar bem com a Argentina, a gente quer estar bem com o Uruguai, a gente quer estar bem com Bolívia”, citou.

As declarações de Lula aconteceram durante participação na cerimônia de inauguração da fábrica da chinesa BYD, que aconteceu no Polo Petroquímico de Camaçari, na Bahia, nesta quinta-feira. Projetado para ser o maior complexo industrial da empresa fora da Ásia, o empreendimento recebeu investimentos de R$ 5,5 bilhões. Segundo o governo federal, a nova planta em Camaçari tem capacidade inicial para produzir 150 mil veículos por ano e 300 mil em uma segunda etapa.

Aproveitando a presença chinesa no evento, Lula disse que o Brasil continuará fortalecendo a relação com a China. “Eu me considero amigo do presidente Xi Jinping e tenho certeza que ele se considera amigo do Brasil”, disse. Segundo o petista, essa relação se dá porque ambos os países se tratam como nações importantes do Sul Global e não aceitam que “ninguém meta o dedo no nosso nariz”, em uma referência indireta aos Estados Unidos

“Queremos ser respeitados e tratados com muita decência”, disse o presidente. Segundo ele, a agenda com a BYD representou um “ato de demonstração” de que o Brasil está criando uma pátria soberana.

— Foto: Adriano Machado/Reuters

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