O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste sábado (4) que nos próximos dias poderá ser anunciada a libertação de todos os reféns nas mãos do grupo terrorista Hamas.
“Espero, se Deus quiser, que nos próximos dias, durante o feriado de Sucot (festa judaica celebrada entre 7 e 14 de outubro), possa anunciar a vocês o retorno de todos os nossos sequestrados, tanto vivos como mortos”, disse em um vídeo divulgado por seu escritório neste sábado.
Trata-se de sua primeira aparição pública desde que o Hamas disse que está disposto a libertar os reféns israelenses de acordo com o plano do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para um fim da ofensiva israelense em Gaza, mas com a condição de negociar algumas partes do mesmo.
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Trump afirma que Hamas deve “agir rápido” para que acordo em Gaza não seja anulado
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Hamas diz que aceita libertar todos os reféns e concorda com plano de Trump para Gaza
Segundo Netanyahu, o Hamas “está isolado” e foi forçado a aceitar o plano de Trump pela “enorme pressão militar e política” que Israel aplicou.
O premiê comemorou o fato de que o plano americano, que ainda precisa ser negociado pelo Hamas antes de ser aceito, prevê a libertação de todos os reféns em uma primeira etapa, após a qual as tropas israelenses continuariam “mantendo sob controle todas as áreas que ocupam dentro da Faixa de Gaza”, cerca de 80% da região.
Netanyahu defendeu seus dois anos de ofensiva em Gaza, afirmando que, se as tropas tivessem se retirado antes da Faixa, não teriam assumido o controle da cidade de Rafah, no sul, na fronteira com o Egito, nem do Corredor da Filadélfia, que divide a Faixa em duas, o que impediu, segundo ele, a entrada de armas no território.
E confirmou que ordenou que uma equipe de negociação, liderada pelo ministro Ron Dermer, viaje ao Egito para “finalizar os detalhes técnicos” com os mediadores e Hamas sobre o plano americano aceito por Israel.
Ele disse ainda é que as negociações se limitem a um período de tempo determinado e afirmou que “o Hamas será desarmado” e desaparecerá.
“Isso acontecerá pela via diplomática, segundo o plano de Trump, ou pela via militar, segundo a nossa iniciativa”, acrescentou.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado (4) que o grupo terrorista Hamas deve “agir rápido” para que o novo acordo entre palestinos e Israel, impulsionado pelo governo americano, não seja anulado.
Trump afirma que Hamas deve “agir rápido” para que acordo em Gaza não seja anulado
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado (4) que o grupo terrorista Hamas deve “agir rápido” para que o novo acordo entre palestinos e Israel, impulsionado pelo governo americano, não seja anulado.
“Agradeço a Israel por ter interrompido temporariamente os bombardeios para dar a oportunidade de concretizar a libertação de reféns e o acordo de paz. O Hamas deve agir rapidamente; caso contrário, tudo estará perdido. Não tolerarei atrasos, como muitos acreditam que ocorrerão”, escreveu Trump em publicação na “Truth Social”.
Trump também reiterou que não tolerará “nenhum resultado em que Gaza volte a representar uma ameaça” para a paz regional. “Vamos fazer isso, RÁPIDO! Todos serão tratados de forma justa!”.
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