O grupo terrorista Hamas elogiou o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, por ter anunciado na quarta-feira (1º) a expulsão de diplomatas de Israel e a suspensão do tratado de livre comércio (TLC) entre os dois países, após a Marinha israelense ter interceptado uma flotilha com ativistas que levavam ajuda humanitária para a Faixa de Gaza.
“Valorizamos a decisão do presidente colombiano de expulsar os membros restantes da missão diplomática sionista em seu país e cancelar o acordo de livre comércio com a ocupação, em resposta ao crime de interceptar a frota de resistência marítima que se dirigia à Faixa de Gaza para romper o bloqueio injusto imposto pelo exército de ocupação fascista”, disse o Hamas em um comunicado.
Em publicação no X, Petro disse que tomou a medida porque havia cidadãos colombianos na flotilha que foi abordada pela Marinha de Israel. “O tratado de livre comércio com Israel está denunciado imediatamente. Toda a delegação diplomática israelense na Colômbia deve sair [do país]”, afirmou.
Bogotá já havia rompido relações diplomáticas com Israel em maio de 2024 devido à ofensiva israelense contra o Hamas na Faixa de Gaza, mas, segundo especialistas, funcionários de caráter consular e de cooperação permanecem na embaixada israelense e são estes que devem ser expulsos.
Já o TLC entre Colômbia e Israel, assinado em 30 de setembro de 2013 e que entrou em vigor em 10 de agosto de 2020, contém uma cláusula de denúncia, prevendo a suspensão do acordo seis meses após a data de recebimento da notificação pela outra parte.
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