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Chanceler da Colômbia renuncia visto dos EUA em apoio a Petro

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A ministra das Relações Exteriores da Colômbia, Rosa Villavicencio, anunciou nesta segunda-feira (29) que renunciou voluntariamente ao visto dos Estados Unidos em protesto contra a decisão de Washington de revogar o documento do presidente Gustavo Petro.

“Este é um ato de dignidade diante da decisão inaceitável de retirar o visto do presidente da Colômbia. Nossa soberania não se inclina. A Colômbia deve ser respeitada”, declarou Villavicencio.

O gesto da chanceler ocorre em meio ao agravamento da crise diplomática entre Bogotá e Washington. O Departamento de Estado dos EUA confirmou na sexta-feira (27) a revogação do visto de Petro, alegando ações incendiárias durante sua participação em um protesto pró-Palestina em Nova York. No ato, o presidente colombiano chegou a pedir que soldados americanos “desobedecessem às ordens de Trump”.

“Peço a todos os soldados do Exército dos Estados Unidos que não apontem seus rifles contra a humanidade. Desobedeçam à ordem de Trump! Obedeçam à ordem da humanidade!”, disse Petro em discurso na rua, durante a Assembleia Geral da ONU. O pronunciamento foi visto por Washington como incitação à desobediência militar, o que levou à decisão imediata de suspender seu visto.

De volta a Bogotá, Petro confirmou a revogação, mas minimizou a medida. “Já não tenho visto para viajar aos EUA. Não me importa. Não preciso de visto porque sou também cidadão europeu e considero-me uma pessoa livre no mundo”, afirmou. Em outra mensagem, acrescentou: “Revogá-lo [o visto] por denunciar genocídio mostra que os EUA já não respeitam o direito internacional”.

A Casa Branca destacou que a suspensão do visto é parte da resposta às “ações imprudentes” de Petro, que desde o retorno de Donald Trump à presidência vem acumulando atritos com Washington. Neste ano, a Colômbia bloqueou aviões americanos que deportavam imigrantes e enfrentou ameaças de tarifas de 25% sobre produtos colombianos. Em julho, ambos os países chegaram a retirar seus embaixadores depois de acusações de Petro sobre suposta conspiração de autoridades dos EUA.

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