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Premiê da Alemanha defende uso de ativos russos para financiar apoio militar à Ucrânia | Mundo

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O primeiro-ministro da Alemanha, Friedrich Merz, declarou apoio à proposta da União Europeia (UE) de usar ativos congelados da Rússia para financiar os esforços de guerra da Ucrânia.

Segundo ele, essa medida poderia viabilizar um empréstimo de 140 bilhões de euros à Ucrânia, além de demonstrar uma “perseverança” da Europa contra a Rússia.

De acordo com Merz, o empréstimo deverá financiar equipamentos militares para a Ucrânia. Essas compras devem ser feitas de forma conjunta entre os membros da UE e Kiev.

Os governos da UE resistiam em confiscar os ativos russos ao levar em conta os riscos financeiros e jurídicos inerentes ao processo, além de outras preocupações relacionadas à confiança no euro como moeda de reserva e uma retaliação militar por parte de Moscou.

A mudança de postura do bloco europeu vem em paralelo com a adotada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que, na terça-feira (23), afirmou que a Ucrânia deveria “lutar e recuperar” os territórios ocupados pela Rússia no país.

Até então, o presidente americano pressionava para que Kiev aceitasse ceder os territórios ocupados a Moscou em nome de encerrar a guerra.

A medida gerou desconfiança em algumas autoridades europeias, que acreditam que Trump está “transferindo” a responsabilidade da guerra para o bloco, de modo que a UE se tornaria a responsável por um “fracasso” da Ucrânia no conflito.

“Agora estou defendendo a mobilização de recursos financeiros numa escala que garantirá a resiliência militar da Ucrânia por vários anos”, escreveu o premiê da Alemanha ao “Financial Times”.

Merz declarou que a UE poderia disponibilizar um empréstimo sem juros de quase 140 bilhões de euros “sem interferir nos direitos de propriedade.” “Esse empréstimo só seria reembolsado quando a Rússia tiver compensado a Ucrânia pelos danos causados durante esta guerra”, completou.

Ele propôs que o mecanismo deveria ser aprovado mediante a formação de uma maioria de votos favoráveis dos Estados-membros, a fim de impedir que países mais próximos a Moscou, como a Hungria, vetem a proposta, e que também conte com a participação de países que não fazem parte do bloco, mas que possuam ativos russos congelados, como os Estados Unidos.

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