O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, nesta segunda-feira (22), que os juros altos no Brasil não se explicam somente pela busca de equilíbrio fiscal. A taxa básica de juros está atualmente em 15% ao ano.
O petista afirmou que é importante cuidado com as contas públicas para a diminuição da Selic, porém, ele lembrou que, em 2023 “os juros estavam em 25%, a inflação em 12% e a dívida representava 60% do PIB.”
“Oito anos depois, em 2010, a dívida caiu para 40% do PIB e estávamos entre os cinco países que mais pagavam juros no mundo. Por isso, acho que não é só o fiscal que aumenta a taxa de juros”, afirmou.
Haddad afirmou ainda que a transição do comando do Banco Central (BC), em 2024, foi um período difícil. A relação entre a pasta e a autoridade monetária à época, Roberto Campos Neto, fizeram com que a curva de juros subisse, nos prazos curtos e longos.
Ele disse que a expectativa é que as taxas comecem a cair de forma “consistente e sustentável”, o que levaria a resultados melhores nas contas públicas.
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