O regime de Nicolás Maduro realizou um treinamento militar para civis neste sábado (20) em caravanas comunitárias pela Venezuela. O objetivo era preparar sua população para uma possível invasão dos Estados Unidos. O ditador Maduro e o ministro do Interior, Diosdado Cabello, realizaram uma convocação oficial.
Eles convidaram todos a participar da defesa contra os EUA. “Que se juntem todos os venezuelanos, do partido que for”, disse Cabello. “O mais importante é defender a pátria.” A declaração foi feita em Petare, Caracas.
O presidente Donald Trump ameaçou a Venezuela com consequências “incalculáveis” se o país não aceitasse o retorno de imigrantes.
Maduro recruta milícias civis
O exército se mobilizou nos bairros de diversas cidades venezuelanas com o plano de instruir civis voluntários, que aprenderam a usar armas. A convocação inicial era para milhares de voluntários. A adesão, porém, teria sido baixa.
Apenas 25 blindados circularam por Caracas, eles reuniram com poucos grupos de civis. Os militares ofereceram cursos básicos para cerca de 30 voluntários, que aprenderam a manusear as armas.
O curso ensinou o “Método Tático de Resistência Revolucionária (MTRR)”, com treinamento que incluía técnicas de camuflagem e sobrevivência. Havia também módulos sobre “pensamento ideológico”.
Manobras e acusações de Trump
Os EUA enviaram oito navios de guerra ao Caribe há quase um mês. A justificativa era combater o tráfico de drogas. A marinha americana destruiu três embarcações. Os ataques mataram, ao todo, 14 pessoas.
A Venezuela denunciou o plano de Washington cuja meta seria uma “mudança de regime” com o objetivo final de se apoderar do petróleo venezuelano. Trump nega conversas sobre este suposto plano de deposição de Maduro.
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